A Ana mostrou-me esta foto do Pinterest e pediu-me para lhe fazer um casaco em tricot o mais parecido possível.
Disse que só queria este casaco como prenda de Natal!
Sem PAP, apenas com a foto como orientação, foi uma aventura...
Adquiri apenas a lã verde do casaco, e as aplicações e desenhos foram realizadas apenas com sobras de fios de outros trabalhos...
A Ana adorou o resultado final e eu senti-me realizada por conseguir superar o objetivo proposto!
Feliz Natal filhota!
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Utilizando apenas sobras de lãs de outros trabalhos e reutilizando uma camisola antiga cinzenta, fiz um casaco de estilo campestre, em crochet, para mim...
O desenho foi inventado por mim...
e os botões foram cozidos de forma a imitar florzinhas, uma técnica visualizada no you tube...
Do baú da minha irmã sairam mais algumas recordações feitas por mim para o Pedro, que depois passaram sucessivamente para a Ana, o Zé e o João.
Aguardam o próximo a utilizar!
Um lençol bordado e um casaquinho de tricot...
Muito para lá da necessidade de produzir peças em lã, o tricô tem-se tornado numa atividade de tempos livres bastante reconfortante.
A verdade é que vários estudos, realizados um pouco por todo o mundo, têm mostrado os inúmeros benefícios que esta atividade tem para a saúde.
Stress, ansiedade, depressão e dor crónica beneficiam, e muito, com o tricô.
A Clínica da Dor do Royal United Hospital, no Reino Unido, conduz, desde 2006, sessões de tricô como forma de terapia. A conclusão é que, esta atividade, tem resultado na diminuição da dor e da necessidade de recurso a medicação para a combater.
O psicólogo responsável por este trabalho, Mike Osborn, admite que tricotar consegue ajudar os pacientes como nenhuma outra técnica, ou tratamento.
Os estudos, que têm vindo a ser realizados nesta área, demonstram que quando uma pessoa está a criar algo, neste caso a tricotar, o organismo deixa de ter capacidade de monitorizar, simultaneamente, a forma como o corpo se sente.
Além disso, os movimentos repetitivos do tricô ativam o sistema nervoso parassimpático permitindo aliviar o stress.
Um inquérito realizado a 3500 praticantes regulares de tricô, publicado no British Journal of Occupational Therapy, revelou que quanto mais as pessoas tricotam mais calmas e felizes se sentiam.
Está provado que, quando fazemos algo que nos dá prazer, o organismo liberta uma substância designada dopamina. Os cientistas acreditam que esta substância existe para nos incentivar a repetir atividades que nos ajudam a sobreviver, como comer ou fazer sexo. Assim sendo, por si só a dopamina é um anti-depressivo natural.
Por outro lado, tricotar faz ativar diferentes circuitos cerebrais, protegendo o cérebro dos problemas normais do envelhecimento.
Atividades que promovam a sua estimulação intelectual são capazes de ajudar a prevenir a atrofia cerebral ou demência.
Por todos estes motivos, vale bem a pena tirar as agulhas do baú e dar asas à imaginação. E quanto mais complexo o padrão do tricô, mais o seu cérebro lhe agradece. Esta complexidade permite aumentar a elasticidade cerebral, dizem os entendidos.
Do baú das recordações da minha irmã sairam duas peças que constituem uma lembrança maravilhosa confecionada há 31 anos!
O xaile e a touca que realizei para o enxoval do meu filho Pedro antes do seu nascimento. Depois foi usada pela minha filha Ana e, em seguida, pelos meus sobrinhos Zé e João.
O xaile foi feito numa lã muito macia, na minha antiga máquina de tricotar (uma das últimas peças que fiz na máquina!) e a borda em crochet.
A touca foi feita em crochet seguindo um modelo bastante antigo.
Ambas as peças usaram fita de cetim azul que foi trocada por cor de rosa para a Ana.
A minha filhota ofereceu-me uma lembrança de aniversário linda e muito útil: Uma tijela em madeira para suporte dos fios durante a realização de trabalhos de crochet e tricot.
Três camisolas de tricot!
Cores, desenhos e modelos originais, totalmente idealizadas por mim, sem seguir receitas, como eu gosto!
Uma camisola verde com torcidos para a Ana...
Uma camisola para o João, fã de verde e de gatos...
Uma camisola para o Zé, fã incondicional de pinguins...
Todas aprovadas pelos que as receberam!
A relaxante arte do tricot!
Primeiro trabalho concluido de uma série iniciada há algumas semanas.
Uma camisola nova para mim.
Adorei trabalhar com este fio, Valeria di Roma.
Estou a trabalhar em duas lembranças de Natal com o mesmo fio.
Em abril de 2018 conheci a empresa "Salva a lã portuguesa" no Mercadinho Sustentável do Centro Comercial Alegro Alfragide!
“Salva a Lã Portuguesa” valoriza a cultura da lã de ovelha através da preservação, aproveitamento e divulgação da lã nacional, produzindo fios de diferentes raças autóctones e recuperando técnicas ancestrais de fiação.
O desejo de usar um produto natural, levou-nos a desenvolver um projecto que tem como objectivo aproveitar a lã portuguesa e produzir um fio sustentável."
(https://salvaalaportuguesa.bigcartel.com/sobre-salva-a-la-portuguesa)
Não resisiti e adquiri seis meadas de lã de ovelha bordaleira, em três tons diferentes, para realizar uma camisola que comecei de imediato.
Entretanto, como já é habitual, outros trabalhos foram sendo iniciados e concluídos e a camisola ficou em lista de espera.
Nos primeiros dias deste meu isolamento social, devido ao Covid-19, terminei a camisola!
A Ana é a única "menina" da familia, assim fui entregando as roupas que deixavam de lhe servir na igreja ou nos contentores de recolha.
O Pedro tem alguns primos mais novos que foram herdando muitas das suas roupas.
A semana passada, o João apareceu com esta camisola que eu tricotei para o Pedro, que já passou pelo Zé e da qual já não tinha qualquer lembrança de a ter feito!
Quando cheguei junto do João, ele questionou muito feliz:
- Sabes quem fez esta camisola?
- Não sei...
- Foste tu, tia! Gosto tanto dela!
A minha nova camisola em tricot...
A minha nova caneca "Proud to be a Knitter" ...
Encontrei algumas das minhas recordações de tricot, dos quais já nem me recordava...
Camisola e colete executados no final do ensino secundário, por volta dos dezoito anos, e muito usados ...
Colete feito para a minha irmã na mesma altura...
Camisola realizada alguns anos mais tarde para o meu filhote...
Para a camisola que fiz para o aniversário da Ana experimentei o fio Marialva da Rosários4.
É muito macio, leve e fácil de trabalhar.
Cada novelo de 100g rende imenso.
Comprei cinco novelos laranja, amarelo e azul e sobrou uma grande quantidade de fio.
Comprei apenas dois novelos creme e um azul e, usando o laranja e o amarelo que tinham sobrado, fiz uma camisola às riscas para mim.
Ainda sobrou bastante fio para fazer outra camisola às riscas para mim que já iniciei!
16 de março
A nossa Ana festejou 25 anos!
Parabéns filhota!
O Pedro fez o bolo de aniversário da sua hermana.
Estava espetacular!
Eu decorei uma caixa com visual campestre e fiz uma camisola para a minha filhota.
Estou sempre a tomar a decisão de não iniciar novos projetos enquanto não terminar os que tenho em andamento.
Não consigo respeitar essa decisão.
Quando tenho uma ideia, não resisto... Tenho que a colocar em andamento.
E assim continuo com imensos WIPs em mão.
Um novo trabalho iniciado!
Este é para a minha filhota e foi ela que escolheu o conjunto das cores!
O gorro que tinha feito recentemente para a minha filhota teve um acidente!
Foi lavado a 30º, encolheu e ficou um gorro de tamanho para um boneco Nenuco.
Quando um gorro tem um acidente, só existe uma solução!
Aproveitei a viagem de fim de semana para lhe fazer um novo...
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