O projeto Reserva Natural Local Foz Azul – Área Marinha Protegida de Torres Vedras pretende criar uma reserva natural de âmbito local. Contribuindo, desta forma, para a valorização do litoral, que se constitui como domínio prioritário da política nacional e das orientações comunitárias.
Englobando áreas particularmente sensíveis e complexas, a zona costeira exige uma gestão pró-ativa e integrada, capaz de mobilizar entidades e cidadãos em torno de objetivos claros e partilhados. Sublinhe-se que as zonas costeiras são os locais do ambiente marinho mais acessíveis, oferecendo inúmeras oportunidades para a descoberta de uma grande variedade de espécies.
A biodiversidade é um pilar fundamental destas zonas, o que faz com que todos os seus valores tenham de ser ponderados de igual forma. A “chave” para a valorização do litoral está, por isso, centrada nos seus valores naturais.
Em caso de risco da biodiversidade de uma determinada área, existem, desde logo, condições naturais para que uma zona costeira possa ser protegida, sendo aplicadas estratégias de utilização sustentável para a preservação e promoção da mesma.
A exploração descontrolada dos recursos naturais, aliada a fatores de origem natural, aumenta a dificuldade na gestão destas zonas, levando a uma degradação progressiva.
Com cerca de 20 km de costa, o litoral do concelho de Torres Vedras não é exceção a este contexto. Em causa está uma zona complexa, com elevados valores naturais. Sublinhe-se, ainda, que a sua qualidade paisagística e diversidade ecológica fazem com que seja considerada uma zona bastante atrativa, permitindo o desenvolvimento de atividades de cariz económico, social e ambiental.
Pretende-se, com este projeto, alcançar os seguintes objetivos:
Objetivo 1: Informar a comunidade local da importância da proteção das espécies;
Objetivo 2: Evitar a sobre exploração das espécies;
Objetivo 3: Valorizar o território local;
Objetivo 4: Potenciar a pesca sustentável e valorizar a pesca artesanal.
O antigo posto da Guarda Fiscal da Assenta acolhe agora o Centro Interpretativo da Reserva Natural Local Foz Azul, que tem como objetivo desenvolver e fomentar atividades de sensibilização ambiental e de promoção das tradições culturais da região, associadas ao mar.
A construção deste equipamento está relacionada com criação de uma reserva marinha situada entre a Praia Azul e a Assenta. Esse centro interpretativo pretende promover um usufruto sustentável dessa reserva natural, através de atividades que visam aumentar a literacia oceânica e costeira local, assente numa abordagem integrada e centrada nos aspetos da capacitação, educação, consciencialização e sensibilização dos visitantes e residentes.
Este equipamento assume-se como um espaço privilegiado para aprofundar o conhecimento sobre os ecossistemas costeiros, a paleontologia e a cultura e tradições das comunidades costeiras. Está previsto o espaço acolher ações de investigação e educação ambiental, nomeadamente, programas de sensibilização e de educação cívica e ecológica nas áreas temáticas da conservação da biodiversidade e dos ecossistemas costeiros, da cultura marítima e da paleontologia.
A estratégia inerente à construção do Centro Interpretativo da Reserva Natural Local Foz Azul passa por criar um espaço atrativo com atividades interativas e amigáveis para os visitantes, tais como exposições permanentes e temporárias e programas multimédia sobre os valores da Reserva Natural Local Foz Azul.
No âmbito das comemorações do 48.º Aniversário do 25 de Abril na cidade da Amadora, está patente até 8 de maio, na Galeria Municipal Artur Bual – Casa Aprígio Gomes, a exposição "O Tempo das Mulheres", de Alfredo Cunha.
Esta mostra resulta de uma seleção de fotografias do artista Alfredo Cunha, a preto e branco, em que as protagonistas são mulheres de diversos países e idades, uma verdadeira celebração da condição feminina desde a infância à terceira idade.
Nesta homenagem às mulheres e a tudo o que elas representam, as imagens são acompanhadas por textos da jornalista e histórica feminista Maria Antónia Palla, que contribuem para esta reflexão no feminino, desde a evolução histórica dos direitos das mulheres à desigualdade de género nos diferentes contextos económicos, políticos e sociais.
Alfredo Cunha nasceu em 1953. Iniciou a carreira profissional em fotografia publicitária e comercial em 1970. Em 1971, começou a sua carreira de fotojornalista no jornal "Notícias da Amadora". Colaborou com o Jornal "O Século" e "O Século Ilustrado" (1972), Vida Mundial a Agência de Notícias Português - ANOP (1977) e as agências de Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987).
Foi fotógrafo Oficial dos Presidentes da República, Ramalho Eanes e Mário Soares.
Em 1996 recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
No Jornal "Público" foi editor fotográfico entre 1989 e 1997, e integrou o grupo Edipresse como fotógrafo e editor. Em 2000 começou a trabalhar na revista semanal Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa de TV "Por Outro Lado", na RTP2. Entre 2003 e 2009 foi fotógrafo e editor do "Jornal de Notícias". De 2010 a 2012 foi diretor fotográfico da Agência "Global Imagens". Atualmente, é freelancer e desenvolve projetos editoriais.
Do seu percurso destacam-se as séries de fotografias dedicadas ao 25 de Abril de 1974, a descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé, Timor-Leste e Cabo Verde, o trabalho fotográfico sobre o PREC (Processo Revolucionário em curso, 1974-1975), a queda de Nicolae Ceausescu na Roménia (1989) e a guerra do Iraque (2003).
Publicou diversos livros de fotografia entre os quais "Raízes da Nossa Força" (1972), "Vidas Alheias" (1975), "Disparos" (1976), "Naquele Tempo" (1995), "O Melhor Café" (1996), "Porto de Mar" (1998), "77 Fotografias e um Retrato" (1999), "Cidade das Pontes" (2001), "Cuidado com as crianças" (2003), "Cortina dos Dias" (2012), “O grande incêndio do Chiado” (2013), “Os rapazes dos tanques“ (2014), “Toda a Esperança do mundo” (2015), “ Felicidade” (2016), “Fátima, enquanto houver Portugueses” (2017), “Mário Soares” (2017), “Retratos 1970-2018” , “O Tempo das Mulheres” (2019), “A Cidade que não Existia” (2020).
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Excelente conjunto de fotografias ! Gostei!
Fim de semana longe da cidade!
Entre momentos de sol resplandecente e de intensas chuvadas, vou aproveitando para me dedicar aos meus Arraiolos, ora fora ora dentro de casa.
E para lembrar que, apesar da instabilidade climática, hoje é o primeiro dia de Primavera, tive uma visita muito desejosa de me ajudar no bordado.
Parabéns João!
Obrigada por 13 anos com muitos mimos e abracinhos, com muitos momentos de diversão e de felicidade com o nosso "gatinho" fofo!
Bom dia!
Feliz domingo!
Boa semana de trabalho para aqueles que (como eu) terminaram as férias!
É tão bom passar a tarde na piscina na companhia do meu filhote e, a seguir, lanchar pãezinhos de chocolate feitos por ele!
Os produtos da terra continuam a chegar!
Desta vez foram couves, tomate, pimentos, cebola e tremoços.
Sabor inconfundível para guardar na lembrança até à próxima visita!
Chegaram pessegos, couves, cebolas, alho francês e tomate...
Vantagens da vida na aldeia!
De Beja para Oliveira do Hospital!
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Estamos na casa de aldeia dos meus avós maternos!
A minha "casa de sonho", como sempre me lembro de lhe chamar.
Em criança e adolescente as minhas férias de verão eram sempre passadas nesta pequena quinta com vista para a Serra da Estrela. Ainda hoje não dispenso alguns dias de descanso neste local.
Com os meus pais, depois a minha irmã, ... mais tarde com o marido, os filhos, ... e agora apenas nós dois!
Este local contém lembranças dos momentos mais maravilhosos da minha infância e adolescência.
As férias de verão eram o único período de tempo em que convivia com os meus avós e com a maioria dos tios e dos muitos primos que aqui viviam e que me acompanhavam em inúmeras brincadeiras e aventuras que me faziam sentir completamente livre e feliz.
No dia em que terminavam as férias e partíamos começava a sonhar com as férias do verão seguinte!
Recordo todas as pequenas casas habitadas por famílias numerosas, as quais aumentavam substancialmente durante o verão com a vinda dos familiares que vinham aqui passar férias.
Nos últimos anos, o número de habitantes da aldeia foi reduzindo progressivamente. A maioria dos descendentes tem rumado a outros locais do país, ou até mesmo do estrangeiro, em busca de melhores condições de vida, ficando apenas as pessoas de idade mais avançada. Poucos familiares vêm passar férias. E assim, muitas das casas foram ficando abandonadas, algumas transformadas em ruinas. Fiquei feliz por saber que alguns elementos mais jovens estão aqui a fixar residência e a constituir família, renascendo a esperança de que talvez a quinta não morra como tem acontecido com tantas neste país.
Um pormenor que recordo desde sempre era as pessoas que, assim que chegávamos, nos vinham saudar, matando saudades e questionando novas de outros familiares, trazendo de oferta alguns dos melhores produtos dos seus terrenos, pequenas dádivas que consideravam de pouco valor, mas que para nós tinham um enorme valor afetivo, pois eram fruto de trabalho muito duro e tinham o sabor especial da aldeia.
Esta tradição mantém-se!
Assim que chegamos já tinhamos à nossa espera um saco de batatas, a que se foram seguindo uma gigantesca curgete, cenouras, cebolas, feijão verde, peras, e até um raminho de salsa.
O primeiro almoço destas férias de verão, apesar de apenas partilhado por nós dois, teve o doce sabor da nossa aldeia!
E o jantar, à luz das velas, frugal e simples, como no tempo dos meus avós agricultores, caldo verde, pão, queijo e vinho!
Beja- Alguns pormenores...
Mais um presépio para a minha coleção.
Este foi adquirido na Associação de artesãos de Beja.
Castelo de Beja - Monumento Nacional
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