Linhas e tintas

Passamos muito tempo a perseguir sonhos que nos escapam da mão, uma felicidade que não se deixa aprisionar. E depois acontece que o melhor da vida se revela num instante, talvez na magia de um encontro inesperado. Como aquele que aconteceu entre Lorenzo e Fiamma, surpreendidos por um amor que nem mesmo eles, provavelmente, acreditavam ser ainda possível.

Lorenzo Perego, um homem fascinante e culto, é professor de Geografia Económica numa escola profissional de Milão. Poderia ter escolhido um estabelecimento de maior prestígio, mas o ensino é a sua paixão e ajudar jovens com talento numa realidade difícil e muitas vezes desoladora é um desafio que o entusiasma e enriquece.

Fiamma Morino, com pouco mais de 40 anos, é diretora editorial de uma pequena editora de sucesso que ela própria fundou. Agora que a editora está prestes a sofrer uma drástica mudança de gestão, com que Fiamma não concorda, está disposta a tudo para a defender e continuar a garantir o cuidado e o amor que desde sempre dedica aos seus autores.

Através das vivências de Fiamma e Lorenzo, conhecemos a Itália de hoje, a da crise da Escola e da Economia, mas também aquela que é feita de pessoas empreendedoras, prontas a arregaçar as mangas e decididas a não se renderem.

 

(imagem e texto de www.portoeditora.pt)

 

 

O mais recente romance de Sveva Casati Modignani!

Não me desapontou! Continuo fã!

 

A história envolve um casal, que se encontra após ambos terem passado por outras histórias de vida, e o seu dia-a-dia de luta por aquilo em que acreditam.

 

Algo que me tocou especialmente foi o facto de Lorenzo ser um professor que, apesar das dificuldades encontradas, encara o ensino como uma missão e faz a diferença para os alunos que passam pela sua vida.

 

"-O ensino, devia ser uma missão, e eu não faço nem mais nem menos, do que qualquer docente a quem são entregues os jovens que devem aprender a tornar-se os homens e as mulheres de amanhã. Saber medir a área de um círculo, ou citar nomes e datas, é importante para conhecer uma matéria, mas, sobretudo, é importante que eles aprendam a raciocinar para se tornarem pessoas responsáveis"

 

Esta é a forma como encaro a minha vocação e a profissão que escolhi e, apesar de todas as contrariedades encontradas, continuo a esforçar-me por criar nas minhas crianças e jovens o gosto pelo conhecimento e a consciência da sua responsabilidade como futuros homens e mulheres.