Este tempo de isolamento social profilático tem sido, apesar de tudo, uma experiência social à distância bastante interessante.
Tenho enviado regularmente, através de mail, atividades para os meus alunos realizarem, atividades da minha disciplina, atividades que recolho dos meus colegas no meu papel de diretora de turma, assim como as informações provenientes da direção da escola.
Alguns pais e encarregados de educação simplesmente ignoram e nem se dão ao trabalho de me responder...
mas...
são vários os encarregados de educação e alunos que diariamente me informam da sua situação de saúde, preocupam-se em saber da minha, enviam trabalhos, colocam questões e enviam beijinhos (virtuais e à distância, claro!).
Há dois anos que sou diretora desta turma e nunca tive um contato social tão intenso e saudável com os encarregados de educação.
Estamos três pessoas em casa há 10 dias, as atividades a realizar não têm faltado e o tempo não tem chegado para tudo o que desejamos fazer.
Eu e o Victor cumprimos o nosso horário em "trabalho remoto" e a Ana vai concorrendo em busca de emprego.
Nos últimos tempos tenho andado muito cansada (sobrecarga de trabalho), pelo que tenho aproveitado para descansar, meditar, ler, manter em dia contactos telefónicos e por mail, corrigir e avaliar os trabalhos dos alunos, preparar as avaliações de 2ºperíodo (que serão realizadas à distância...), fazer limpeza de papelada acumulada, jogar, bordar, fazer crochet, pintar, ...
Acho "estranho e ridiculo", para não lhe chamar algo que ofenda alguém, as pessoas que dizem que não têm e não sabem o que fazer nestes dias, sobretudo os pais que estão "em desespero" por se encontrarem em casa com os filhos, sem ter "como os ocupar"!
Fiquem em casa!
Saiam apenas o estritamente necessário!
Fiquem em casa pela vossa saúde... e pela dos outros!
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