Domingo, 30 de Agosto de 2020

Aulas Tai Chi

Obrigada Prof. Cristina Castro pelas aulas on-line de Tai Chi Chuan que nos permitiram tantos momentos de boa disposição, alegria, descontração, exercício físico e aprendizagem e nos ajudaram a aceitar melhor e a manter a sanidade mental durante estes meses de confinamento!

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publicado por Adelaide Pereira às 12:33

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Sexta-feira, 28 de Agosto de 2020

Imortal - José Rodrigues dos Santos

Resumo- Um cientista chinês anuncia de surpresa o nascimento de dois bebés geneticamente modificados. Logo a seguir é raptado. A imprensa internacional interroga-se, os serviços secretos mexem-se. Tomás Noronha é interpelado em Lisboa por um desconhecido. Pertence à agência americana de tecnologia, DARPA, e revela-lhe um projeto secreto inspirado no Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci. De repente, o apartamento onde ambos se encontram explode e o metro para onde fogem sofre uma colisão mortífera. O mundo parece enlouquecer...

(imagem e texto de fnac.pt)

José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Doutorado em Ciências da Comunicação, é jornalista da RTP. Trabalhou na Rádio Macau e na BBC e foi colaborador permanente da CNN.
É prémio Bertrand de Ficção, prémio do Clube Literário do Porto, prémio Portal da Literatura e Prix Lusophonie Littérature.
IMORTAL é o seu vigésimo romance.

(imagem e texto de gradiva.pt)

 

 

Surpreendente! Fascinante!

Li as primeiras obras do autor, "A Vida num sopro" e "O Anjo Branco"gostei... 

Os temas seguintes não me cativaram. Deixei de o ler.

Ler esta obra foi uma boa decisão! 

O livro conduz a uma reflexão sobre os avanços tecnológicos, a inteligência artificial, a manipulação genética e a evolução do Homem a par destes progressos.

O autor fez uma investigação muito completa sobre estes assuntos. Os factos estão muito bem fundamentados e a escrita é excelente!

 

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publicado por Adelaide Pereira às 22:37

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Quarta-feira, 26 de Agosto de 2020

Metamorfoses de cores - Verão!

Metamorfoses de pintura:

1ªcor:

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2ªcor:

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3ª cor:

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4ª cor:

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5ªcor:

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publicado por Adelaide Pereira às 22:02

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Terça-feira, 25 de Agosto de 2020

Valérian e Laureline - Pierre Christin e Jean-Claude Mézières

Coleção Os Incontornáveis da Banda Desenhada 

Publicação ASA e Público, Público/ASA, 2011

Este volume inclui 2 álbuns: 

- Nas Imediações do Grande Nada

- O AbreTempo

 

Valérian e Laureline são dois agentes espaço-temporais, que vagueiam no Universo a bordo de uma nave fretada pela Galaxity, capital do Império da TerraPierre Christin, romancista e argumentista, e o desenhador Jean-Claude Mézières criaram esta série de ficção científica para o semanário francês Pilote, cujas primeiras pranchas saíram no #420 de 9 de Dezembro de 1967.
Valérian teve a sua estreia em Portugal na revista Tintin #36/3º ano, 30 de Janeiro de 1971, tendo sido editado nas revistas Jornal da BDFlecha 2000 (suplemento do jornal Diário Popular) e Selecções BD (1ª série). Em álbum teve edições pela extinta Meribérica e, actualmente, pela ASA.

Com a presente edição destes dois episódios, a saga da série fica totalmente editada em Portugal.

 

 

Súmla de Nas Imediações do Grande Nada

Num asteróide perdido algures no universo, Valérian e Laureline tornaram-se pequenos comerciantes. São na verdade negociantes muito pouco prósperos, mais interessados na recolha de informações sobre o desaparecimento da Terra do que na facturação do seu negócio. Por isso se alistam numa expedição que vai brevemente partir para explorar o Grande Nada.

 

Súmula de O AbreTempo

Valérian e Laureline prosseguem a sua epopeia em busca da Terra desaparecida e descobrem que os Limboz, deploráveis criaturas do Grande Nada, possuem um misterioso objecto, o Abretempo, que é activado pela força mental de almas puras. Valérian e os seus amigos conseguem activar o Abretempo, o que liberta a Terra das suas amarras e a recoloca no seu devido lugar no sistema solar, ao passo que os Wolochs desaparecem no Grande Nada.
 
 
Pierre Christin
 

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Argumentista
(França) Saint-Mandé, 27 de Julho de 1938


Pierre Christin está entre os melhores escritores actuais de BD. Christin estuda línguas e política e, em seguida, é professor de francês numa universidade americana. Nos Estados Unidos, encontra o seu amigo de infância, Jean-Claude Mézières, com quem faz um pequeno filme para uma estação de televisão local. Christin e Mézières, em seguida, começam a produzir material para a revista Pilote. Na época, Christin ainda trabalha sob o pseudónimo de Linus. De regresso a França, continua a escrever histórias para BD para revistas como Pilote e Tout Jornal, com artistas como Jean Giraud, Jijé, Mazel, Jean Torton, Florenci Clavé, Raymond Poïvet Alexis.
Juntamente com Mézières, Christin cria sua primeira série, Valérian, uma saga de ficção-científica lançada em 1970 e que se torna bastante popular ao longo dos anos. Enquanto escreve histórias para BD, volta a leccionar, desta vez numa universidade em Bordéus. Expande as suas actividades na BD na década de 70, escrevendo para Claude Auclair (Jason Muller), Jean Vern (En Douce Le BonheurLa Maison du Temps qui Passe, etc), Jacques Tardi (Rumeurs sur le Rouergue) e Enki Bilal (La croisière des OubliésO navio de pedraAs falanges da Ordem Negra, etc.) Os anos 80 trouxe novas colaborações, com Annie Goetzinger, François Boucq (o bem-humorado Les Leçons du Professeur Bourremou), Patrick Lesueur, Jacques-Henri Tournadre e Bernard Puchulu.
Pierre Christin é também o autor de várias "graphic novels", como Los AngelesCorações Sangrentos (ambos com Bilal), Lady Polaris (com Mézières), e Le Tango du Disparu (com Goetzinger). Em 1990, lança outra série com MézièresCanal Choc. Juntos também colaboram na série Valérian para televisão. Christin também continua as suas atividades de escrita com argumentos para Daniel Ceppi, Max Cabanes, Philippe Aymond, Jacques Ferrandez e Jean-Claude Denis. Além de seu trabalho na BD, Pierre Christin é o autor de vários romances, além de uma peça de teatro.

 

Jean-Claude Mézières

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 Argumentista, Desenhador
(França) Paris, 23 de Setembro de 1938

 Jean-Claude Mézières é um dos mais influentes desenhadores europeus de ficção científica, mais conhecido como o co-criador do Valérian com Pierre Christin. Mézières nasce em Paris, onde estuda no Instituto de Artes Aplicadas, juntamente com Jean Giraud. Enquanto ainda frequenta a escola de arte, colabora com várias revistas, incluindo a Coeurs Vaillants (1953-1954). Nos anos seguintes, desenha para as revistas Bonjour Philipinne, Fripounet et Marisette e Spirou, bem como livros e publicidade.
Mézières cumpre o seu serviço militar em Tlemcen, Argélia. Seguidamente,  encontra emprego nos Studios Hachette em 1961. Lá, trabalha como ilustrador para  um livro da série L'Histoire des Civilizations, juntamente com Jean  Giraud.
No entanto, sua paixão pelo Velho Oeste americano e a vida de vaqueiro leva-o a viajar para os Estados Unidos em 1965. Aí trabalha num rancho em Montana e acaba  por reunir-se com seu amigo de infância Pierre Christin em Salt Lake
City, Utah.  Durante este período, faz ilustrações para uma pequena agência de publicidade e  para uma revista Mórmon. Com Christin produzem alguns contos para a revista  Pilote, em França. A sua colaboração veio a florescer quando começam a série do  agente espaço-temporal Valérian e da sua namorada
Laureline.  Até então, Mézières tinha publicado histórias mais curtas na revista Pilote, com  argumentos de Christin (Linus), Fred, Reiser, Lob e Goscinny. Assume a  continuação da história L'Extraordinaire et Troublante Aventure de M.  Auguste Faust com o argumentista Fred.
A primeira aventura de Valerian aparece no Pilote em 1967.  Desde então, Mézières trabalha quase exclusivamente na série que também já foi  adaptada a uma série animada de TV. Além de Valérian, Mézières  e Christin têm lançado one-shots, como Lady Polaris (Autrement, 1987) e  a série Canal Choc (Les Humanoïdes Associés, 1990). Para este  último trabalho, Mézières foi principalmente supervisor, sendo a arte feita  pelos seus alunos Hugues Labiano, Philippe Aymond e Philippe Chapelle. No final  dos anos 1980, Mézières começa a experimentar com cores directas em alguns  contos para a Métal Hurlant. Para Le Monde, é um ilustrador regular para a  coluna Heures Locales. Jean-Claude Mézières também ministra cursos de BD na  Universidade de Paris, Vincennes, sendo alunos artistas como André Juillard e  Régis Loisel. Ainda visita regularmente os EUA para experimentar a vida no  campo.

 

(imagens e textos de http://biblobd.blogspot.comhttp://bedetecaportugal.weebly.com)

 

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publicado por Adelaide Pereira às 17:30

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Segunda-feira, 24 de Agosto de 2020

Avenida 24 de Julho - Lisboa

 

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Passeando por Lisboa - Arte urbana - Avenida 24 de Julho 

 

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publicado por Adelaide Pereira às 23:16

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Domingo, 23 de Agosto de 2020

Parque Urbano Rinchoa Fitares - Rio de Mouro

Parque Urbano Rinchoa Fitares

O espaço de natureza em meio urbano, na freguesia de Rio de Mouro, com cerca de 47 000 habitantes, caracterizado por vegetação mediterrânica e eucaliptos, foi reabilitado e transformado num parque com uma área aproximada de 12 hectares, vocacionado para o lazer, desporto e cultura.

 A localização privilegiada a nível da centralidade urbana e de acessos pode ser considerada uma zona com grande interesse ambiental, recreativo e vocacionado para a prática desportiva ao ar livre, com grande potencial educativo.

O parque foi inaugurado a 24 de maio de 2015. Nesta primeira fase da intervenção foram executados trabalhos de limpeza e requalificação do terreno e da linha de água e colocado mobiliário urbano: mesa de merendas com bancos, papeleiras, banco com costas, ecopontos, suporte para bicicletas, cabana de recreio, sinalética informativa, entre outros.

Este parque permite aos munícipes e famílias usufruir de espaços verdes de qualidade, com equipamentos de lazer, e momentos de descontração, numa paisagem natural com diversidade de fauna e flora associadas a zonas ribeirinhas.

(https://parquesejardins.sintra.pt/index.php/menu-styles/parque-urbano-de-rinchoa-fitares2)

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publicado por Adelaide Pereira às 10:28

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Trabalhos de férias

Alguns trabalhos manuais realizados durante estes dias de descanso.

Um quadro bordado a ponto cruz para a casa de banho da casa da aldeia...

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Há algum tempo bordei um catch dream a ponto cruz para um quadro para a Ana.

Agora pediu-me para o aplicar num saco de tecido...

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Em criança, a Ana bordou uma pequena foca a meio ponto, a qual nunca chegou a ser usada.

Aplicou-a num saco de praia para oferecer ao afilhado...

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publicado por Adelaide Pereira às 09:51

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O Buda Azul - Cosey

Coleção Os Incontornáveis da Banda Desenhada 

Publicação ASA e Público, Público/ASA, 2011

Este volume inclui 2 álbuns: Tomo 1 e Tomo 2

 

Súmula dos dois episódios que compôem a série O Buda Azul:
 
O Buda Azul – Tomo 1

 

Um jovem inglês, residente na Índia nos anos 1960, foge para não ir parar às escolas de Inglaterra. Desloca-se clandestinamente no camião conduzido pelo motorista tibetano da família Cardboard. Mas acaba por ser vítima de um despiste na neve ao evitar um vulto parecido com o Yéti que surge no caminho. É recolhido pelos residentes de um mosteiro tibetano onde faz amizade com Chogyam e Namgyal e descobre outra filosofia de vida. A insaciável curiosidade de “Porridge” vai levá-lo até Lhal, uma jovem guardiã do Buda Azul.

 

O Buda Azul – Tomo 2

 

O ataque e destruição do mosteiro tibetano pelas tropas chinesas separam Gifford e Lahl, quinta reencarnação de um mestre tibetano e guardiã do fabuloso e mítico Buda Azul. Nos 13 anos seguintes o jovem inglês procura incansavelmente a sua amada, que parece ter desaparecido sem deixar rasto. Entretanto, os dirigentes comunistas chineses decidem preparar o aparecimento público de uma falsa Lahl, industriada para servir os seus propósitos. Isso atrai a atenção do herói e o reencontro de ambos está prestes a realizar-se...

 

COSEY

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Bernard Cosendai
Argumentista, Desenhador
(Suiça) Lausanne, 14 de Julho de 1950

 

Bernard Cosendai, mais conhecido como Cosey, trabalha numa agência de publicidade antes de ingressar na BD em 1969, tendo como professor o seu vizinho DeribCosey publica o repórter Paul Aroid  no diário suíço 24 Heures e junta-se ao escritor André-Paul Duchateau para fazer três episódios de Monfreid et Tilbury no Le Soir Jeunesse.
Em 1974, publica o seu primeiro álbum, chamado Un Shampooing Pour la Couronne (texto de Jacques Ralf). Em 1975, cria a sua série de grande sucesso, Jonathan, para a revista Tintin. A série Jonathan vence vários prémios, incluindo o Grand Prix de Saint-Michel e um Alfred no Festival de Angoulême.
Na segunda etapa de sua carreira, Cosey concentra-se mais em one-shots. O seu primeiro foi o díptico À procura de Peter Pan, publicado por Lombard em 1984 e 1985. Cria várias graphic novels para a colecção de Aire Libre da Dupuis, como Viagem em Itália (1988), Orchidea (1990), Saigon-Hanoi (1992), Joyeux Noël, May! (1995), Zeke Raconte des Histoires (1999), Une maison de Frank L. Wright (2003) e O Buda Azul (2005-06). Além disso, produz L'Enfant Bouddha a partir de um argumento de Jacques Salomé (1993), bem como Zélie, Nord-Sud na coleção Signe de Lombard (1994) e Echo para a editora Daniel Maghen (2007). Cosey regressa ao seu Jonathan em 1997.

( imagens e textos de http://bedetecaportugal.weebly.com/)

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publicado por Adelaide Pereira às 09:51

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Sábado, 22 de Agosto de 2020

As Aventuras de Max Fridman - Rapsódia Húngara - Vittorio Giardino

Coleção Os Incontornáveis da Banda Desenhada 

Publicação ASA e Público, 2011

 

Max Fridman, a obra mais prestigiada de Vittorio Giardino, é uma série de espionagem, ambientada em 1938, na Europa já a um passo da guerra.
Antigo espião francês, reformado e a viver na Suíça com a filha, Max é chantageado pelos dirigentes da contraespionagem de Paris e obrigado a voltar ao activo por uma missão, em Budapeste, onde a rede francesa (Rapsódia) está a ser aniquilada.
Esse é o ponto de partida para o primeiro episódio da série, “Rapsódia Húngara”, onde a disputa é intensa entre os franceses e os alemães nazis da Abwehr e os russos soviéticos da NKVD.
Pouco se sabe do passado de Max, um quarentão de barba ruiva, divorciado, a não ser que já esteve na Catalunha, fica nervoso com as armas de fogo, dificilmente é seduzido por mulheres mas é facilmente derrubado a soco. O apelido não engana, é judeu.
O primeiro episódio da série passa-se quase todo em Budapeste, mas também nas ilhas gregas, nos meses de Fevereiro e Março de 1938 e termina com o Anschluss, a anexação nazi da Áustria.
Ainda em 1938, Max Fridman vai estar em Istambul (“La Porta d’Oriente”) e na Catalunha (“No Pasaran”), nos outros dois títulos da série, inéditos em português.
Não tiverem a mesma receção que “Rapsódia Húngara”, lançada em 1982 na revista italiana Orient Express e que elevou Giardino ao estatuto de grande autor de BD.
Pela introdução que Giardino escreveu para a obra, fica-se a saber que tudo começou com a passagem do autor por Budapeste, em 1972, e com a intensa paixão pela cidade.
“Este é o lugar por onde começar, não pode ser outro. E a história chamar-se-á Rapsódia Húngara”, escreveu Giardino, que já tinha definido a época histórica, o período imediatamente anterior à II Guerra Mundial.
Budapeste era, então, um intenso entreposto de espionagem, onde se cruzavam todas as grandes potências da altura. Numa Europa onde o nazismo e o fascismo avançavam, a Hungria tentava manter algum equilíbrio democrático, sob a regência do almirante Horty.
Minucioso e elegante no desenho, Giardino é brilhante na reconstituição da Budapeste dos anos 30, o que logo se percebe com a primeira vinheta, uma magnífica representação da ponte Erzsebét, entre as margens de Buda e Peste.
O traço realista de Giardino, que virá a ser excecional em obras mais recentes (Little Ego ou Jonas Fink, por exemplo), é próximo da Linha Clara realista belga e por vezes, no arranque de Max Fridman, recorda Tardi.
A série destaca-se também pela elaboração do argumento, a um nível romanesco que é digno dos enredos de espionagem de Graham Greene. Sempre com uma visão social muito forte, refletindo os anos de militância comunista do jovem Vittorio Giardino.
Em Portugal, Max Fridman foi editado no Jornal da BD, em 1987. “Rapsódia Húngara” foi dividido em duas partes, ocupando os números 243 e 247. Mais tarde, as 90 páginas saíram em álbum único, em 2011, o #8 da colecção Os Incontornáveis da BD, edição ASA/Público.

 

Vittorio Giardino

Desenhador, Argumentista (Itália) Bolonha, 24 de Dezembro de 1946

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Giardino, engenheiro electrónico de formação, inicia a sua carreira na BD em 1978. Os seus primeiros trabalhos aparecem na revista La Città Futura. No ano seguinte, estreia a série do detective Sam Pezzo. Em 1982, nasce a personagem Max Fridmanno Orient-Express. Um ano mais tarde, para o Glamour International e para o Comic Art, desenha histórias curtas de Little Ego, versão feminina e erótica do pequeno sonhador idealizado por Winson McCay. Em 1993, estreia a série Jonas Fink para o jornal Il Griffo, uma série que decorre durante o período difícil do regime comunista da ex-Checoslováquia. Em 1996, adapta o romance de Dino Buzzati, Veston ensorcelé. Em 2001, a Casterman edita um conjunto de histórias curtas num álbum intitulado Férias Fatais. Dois anos, propõe-nos, em conjunto com Giovanni Barbieri, a obra Eva Miranda.

 

(http://bedetecaportugal.weebly.com/max-fridman.html)

 

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publicado por Adelaide Pereira às 17:26

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O Gato do Rabino - Joann Sfar

 

Coleção Os Incontornáveis da Banda Desenhada 

Publicação ASA e Público, 2011

Este álbum reúne os três primeiros álbuns da série O Gato do Rabino: O Bar-Mitzvá, O Malka dos Leõers e O Êxodo.

 

Resumo
No início do século XX, o gato de um rabino de Argel relata sua vida, dialogando com o seu mestre. Na verdade, este gato só fala porque comeu o papagaio da casa e tende a dizer o que pensa, sem inibição. O gato questiona tudo, especialmente, o rabino e os próprios fundamentos do judaísmo. Temendo a má influência que o seu gato falante pode ter sobre sua filha Zlabya, o rabino decide ensinar-lhe o Torah, o Talmud, a Mishna e o Guemara para colocá-lo no caminho certo.

 

Joann Sfar

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Argumentista, Desenhador
(França) Nice, 28 de Agosto de 1971
 
Joann Sfar nasceu em Nice em 1971, filho de mãe cantora e pai advogado. Foi educado segundo as culturas judia ashkenaze e sefardita, aprenda hebraico e os princípios da Torá, mas também frequenta a escola pública francesa. Sfar, cujo apelido vem precisamente de sofer, «escrivão» em hebraico, depressa começa a inventar e desenhar histórias com a abundância que ainda hoje o caracteriza. A partir dos quinze anos começa a enviar mensalmente um novo projeto de banda desenhada a diferentes editores, trabalhos esses rejeitados com a mesma regularidade. Mais tarde, conhece Fred, Baudoin e Pierre Dubois, que se tornam nos seus verdadeiros pais espirituais. Depois de um doutoramento em Filosofia na Universidad de Nice, estuda Belas Artes em Paris e apaixona-se pelos cursos de Morfologia. Em 1993, cruza a porta do atelier Nawak, o futuro atelier Des Vosges, onde conhece Lewis Trondheim, David B., Jean-Christophe Menu, Emmanuel Guibert, Christophe Blain, Émile Bravo e Marjane Satrapi. Num belo mês de 1994, três editores diferentes propõem-lhe editar o seu trabalho. O seu primeiro livro, NOYÉ LE POISSON, é publicado nesse mesmo ano por L’Association. Depois, a um ritmo aparentemente desordenado, Joann Sfar compõe obras de uma originalidade absoluta. A profundidade das suas histórias nunca exclui a diversão nem a sensualidade. Os seus personagens têm a mesma truculência que os de Albert Cohen. E o prazer de desenhar é nele tão comunicativo como em Quentin Blake. Graças a autores como Sfar, a banda desenhada eleva-se a um novo patamar.
Assinou já mais de cem obras de Banda Desenhada. Igualmente cineasta, é o autor de “Gainsbourg – Vida Heroica”, tendo também corealizado o filme de animação baseado na BD “O Gato do Rabino”.
 

http://bedetecaportugal.weebly.com/gato-do-rabino.html).

 

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publicado por Adelaide Pereira às 13:31

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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2020

Para lá de Bagdad - Alberto S. Santos

Para lá de Bagdad

A 21 de junho de 921, Ahmad ibn Fadlan, emissário do califa, parte de Bagdad para uma arriscada missão na Bulgária do Volga, na Rússia atual. Para trás, deixa os mestres e companheiros da Casa da Sabedoria, que ergueram a época dourada do Islão.

Os perigos que encontra ao longo do caminho levam Ahmad a alterar o rumo da viagem e a dirigir-se para as terras nórdicas do sol da meia-noite. Ao longo da jornada, vive um amor proibido com Zobaida, a bela escrava do tio, que o faz repensar toda a sua existência.

Por entre climas adversos, costumes bárbaros de povos não civilizados e inesperados jogos de poder, o emissário do califa descobre um desconcertante mundo novo. Ao mesmo tempo, em Bagdad, assiste-se ao início de uma nova era: os sábios são perseguidos e os livros queimados na praça.

 

Alberto S. Santos

Alberto S. Santos é formado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. É natural de Paço de Sousa, Penafiel, onde reside. Publicou os bestsellers A Escrava de Córdova (2008), A Profecia de Istambul (2010), O Segredo de Compostela (2013) e Para lá de Bagdad (2016). Participa também na Coletânea de Contos de autores lusófonos Roça Língua (2014).

imagens e textos de: https://www.portoeditora.pt/especiais/para-la-de-bagdad

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publicado por Adelaide Pereira às 10:45

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Saudade!

Poema "Saudade"
 
Que saudade
tenho de nascer.
Nostalgia
de esperar por um nome
como quem volta
à casa que nunca ninguém habitou.
Não precisas da vida, poeta.
Assim falava a avó.
Deus vive por nós, sentenciava.
E regressava às orações.
A casa voltava
ao ventre do silêncio
e dava vontade de nascer.
Que saudade
tenho de Deus.
 
Mia Couto
 

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publicado por Adelaide Pereira às 10:44

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Quinta-feira, 20 de Agosto de 2020

Voo de andorinhas!

Pintei duas novas andorinhas...

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O João pintou uma...

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E assim renovamos o bando de andorinhas na entrada da nossa casa de praia...

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publicado por Adelaide Pereira às 17:31

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Pensamento

"Uma única certeza demora em mim: o que em nós já foi menino não envelhecerá nunca."
Mia Couto

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publicado por Adelaide Pereira às 17:29

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Quarta-feira, 19 de Agosto de 2020

Poente!

"Olhei o poente e vi as aves carregando o sol, empurrando o dia para outros aléns."

MIA COUTO

No livro "O último voo do flamingo"

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publicado por Adelaide Pereira às 14:35

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