A Ana é a única "menina" da familia, assim fui entregando as roupas que deixavam de lhe servir na igreja ou nos contentores de recolha.
O Pedro tem alguns primos mais novos que foram herdando muitas das suas roupas.
A semana passada, o João apareceu com esta camisola que eu tricotei para o Pedro, que já passou pelo Zé e da qual já não tinha qualquer lembrança de a ter feito!
Quando cheguei junto do João, ele questionou muito feliz:
- Sabes quem fez esta camisola?
- Não sei...
- Foste tu, tia! Gosto tanto dela!
O Museu de História Natural de Sintra é um museu localizado no centro histórico da Vila Velha de Sintra, Lisboa.
O museu possui um importante acervo de paleontologia (fósseis), mineralogia (minerais), malacologia (conchas) e petrografia (rochas).
O museu abriu ao público no dia 1 de Agosto de 2009, contando com todo o espólio doado por Miguel Barbosa e sua mulher, Fernanda Barbosa, recolhido ao longo de mais de cinquenta anos.
O acervo conta com alguns dinossauros e ninhos de ovos da mesma espécie, vindas do Deserto de Gobi e ainda alguns fragmentos do meteorito de Nantan, vindo também da China que caiu na Terra no século XVI.
O museu contém 9416 fósseis, 900 minerais, 1347 , 544 amostras de rochas e uma biblioteca especializada, num total de mais de 10 mil peças.
A peça de destaque do acervo é um fóssil da espécie de dinossauro Braseodactylus sp. É o único exemplar inteiro do mundo, encontrado na Chapada do Araripe, no estado do Ceará (Brasil).
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Hist%C3%B3ria_Natural_de_Sintra)
No dia 23 de janeiro fomos visitar este museu riquissimo de peças e conhecimento.
25 de janeiro
Teatro Maria Vitória
Pare, Escute ... e Ria!
Prenda de Natal dos nosso filhotes, extensiva pela data a prenda de aniversário duplo!
Muito Bom! Gostamos!
Comemorando em familia um aniversário em triplicado...
Parabéns Zé (o conjunto dos pinguins)!
Parabéns Victor (o fotógrafo)!
Parabéns Adelaide (a mamã pinguim com o filhote)!
Na minha adolescência tinha bastante "jeito" e "gosto" para a culinária, especialmente para fazer sobremesas. Tinha algumas receitas especiais muito apreciadas pela familia e amigos. Mais do que seguir rigorosamente receitas, o que me dava muito prazer era aproveitar os fins de semana para fazer "experiências" culinárias.
Com um filho apaixonado por pastelaria, os meus níveis de açucar elevados e a obesidade a aumentar, fui deixando de fazer sobremesas.
Ontem apeteceu-me fazer algo doce e aproveitar algumas bananas já bastante maduras...
Juntei manteiga derretida, bananas esmagadas, açucar, ovos, farinha, essência de baunilha, licor de laranja e nozes. Tudo "a olho"! Deitei num tabuleiro. Quando pronto, cortei em quadrados e passei por açucar.
E o resultado foi o seguinte...
Nas minhas visitas pelos blogs, aprendi o termo taleigo mas sempre lhes ouvi chamar sacos de retalhos.
A minha mãe e as irmãs, à semelhanças da minha avó e de mulheres de várias gerações anteriores, fizeram dezenas deles.
O grande sonho da minha mãe era ter sido modista e, apesar de nunca ter aprendido pois não havia dinheiro para tirar cursos, era ela que fazia grande parte das roupas para toda a família e vizinhos.
Quando adolescente, começou por desmanchar roupas velhas e fazer moldes com papel de jornal, os quais ia adaptando às medidas de cada um.
Aproveitava todos os retalhinhos que sobravam das blusas, saias, vestidos, camisas, ... que costurava, e por vezes restos ainda em bom estado de roupas velhas, para fazer sacos de retalhos, aventais, pegas para a cozinha, colchas, tapetes... O forro era geralmente feito com restos de pano cru ou de lençois fora de uso.
As mulheres com menos conhecimentos de costura apenas juntavam os retalhos segundo a sua forma e tamanho, as mais habilidosas faziam verdadeiras obras de arte.
Hoje designamos esta técnica por Patchwork, na altura era apenas aproveitamento de retalhos.
Os sacos de retalhos, sendo de pano, permitiam que os produtos guardados respirassem e, por isso, eram usados para guardar o milho, a farinha, o feijão, ..., por vezes durante meses.
Também serviam para guardar as melhores roupas bordadas e de crochet do enxoval, os trabalhos manuais quando iam para o campo, o lanche e os livros escolares que as crianças levavam para a escola, ...
Numa época em que ainda não existiam sacos de plástico os sacos de retalhos serviam para guardar tudo o que fosse necessário guardar.
Vivemos numa época em que uma das palavras de ordem é reutilizar. Esta é uma forma útil, e que não necessita de grandes conhecimentos de costura, de reutilizar os restos de tecidos e roupas fora de uso.
É também uma forma de reduzirmos, até conseguirmos eliminar de vez, a utilização dos sacos de plástico, grandes inimigos do nosso planeta.
Em casa da minha mãe, que tem atualente 92 anos, encontrei alguns destes sacos, vários ainda por estrear, alguns feitos para o seu enxoval, quando criança e adolescente, Além de serem uma lembrança muito querida, pretendo colocá-los a uso.
Levei alguns destes sacos para mostrar aos meus alunos nas aulas dedicadas ao tema de Educação para a Sustentabilidade.
Ficaram maravilhados!
Resumo- Lydia Hoffman tem uma pequena retrosaria. A loja representa uma promessa de libertação para uma nova vida, uma vida livre de cancro. Lydia ensina a tricotar e a primeira aula tem como tema “como aprender a tricotar uma mantinha de bebé”. A aula tem 3 alunas. Jacqueline quer tricotar algo para o seu neto como forma de reconciliação com a nora desavinda. Carol acalenta a esperança de que a manta de bebé que está tão empenhada em fazer seja o prenúncio de uma gravidez há muito desejada e, até agora, não consumada. A última aluna, Alix pretende doar a mantinha para um projecto comunitário. São quatro mulheres, tão diferentes entre si que se reúnem para tricotar, um hábito tão antigo como, aparentemente inocente, mas que as leva a descobrir muitos factos inesperados. Descobertas que forjam uma amizade e mais qualquer coisa. Quem diria que o acto de tricotar mantas de bebé poderia mudar as suas vidas?
Autora- Debbie Macomber escreve histórias de mulheres como ninguém mais consegue fazer. As suas obras constam das principais listas de bestsellers, incluindo as do New York Times, do USA Today e do Publishers Weekly. A autora já foi galardoada com uma série de prémios e os seus livros já venderam mais de 60 milhões de exemplares.
A primeira razão para a minha escolha deste livro foi o facto de a ação ter como base um grupo de tricot!
Penso que nunca tinha lido nada desta autora.
Gostei muito do enredo e da construção das personagens com vidas tão distintas umas das outras mas centradas num mesmo objetivo, aprender a tricotar.
Gostei! *****
"O casamento sutil e harmonioso entre laranjas doces cuidadosamente destiladas da Espanha, flor de laranjeira e uma infusão de vagens de baunilha. Os ingredientes são misturados com o maior cuidado e iluminados com corantes alimentares para dar a cor azul malva especial e original."
(http://mariebrizard.com/en/product/parfait-amour)
O meu pai tinha uma pequena coleção de garrafas, algumas com dezenas de anos, que guardava religiosamente para uma data especial.
No final do ano decidimos, em sua memória, abrir e saborear...
Parfait Amour, licor Marie Brizard...
Excecional!
Na viagem à aldeia no inicio de novembro apanhamos algumas azeitonas da nossa única oliveira que resistiu aos incêndios!
Antigamente, a minha avó, e depois a minha tia, colhiam as azeitonas para fazer azeite e para curtir.
Não tendo guardado os seus preciosos ensinamentos, recorri ao meu amigo Google para descobrir como curtir azeitona.
Coloquei as azeitonas num alguidar, com água, sal, alhos picados, folhas de louro e ervas aromáticas.
Durante três semanas, mudei a água e retifiquei os temperos, primeiro diariamente, e depois dia sim dia não.
Quando as azeitonas perderam o sabor amargo e a consistência demasiado rija, coloquei-as em frascos com água e sal, a qual mudo uma vez por semana.
Para primeira experiência não correu nada mal!
O Natal não se faz sem presépio e neste assunto a Assenta, em Torres Vedras, não brinca!
Este ano, a Assenta volta a ter um presépio vivo que pode ser visitado no dia 25 de dezembro e nos dias 1 e 5 de janeiro, no Pavilhão São José, entre as 15h e as 18h.
Trata-se de uma recriação do tradicional presépio e é uma organização da Comissão de Festas de São João Batista.
O presépio conta com 20 metros de rio, 25 metros cúbicos de terra, 200 fardos de palha e alguns figurantes, cerca de trinta!
(https://www.onfm.pt/2019/12/17/assenta-volta-a-ter-presepio-vivo-este-ano)
Passamos o final do Ano na Assenta e aproveitamos para visitar o Presépio vivo.
Uma bonita encenação, fruto do trabalho voluntário de alguns moradores.
Parabéns pelo trabalho realizado!
" UMA BROA
Um casal com muitos filhos recebeu em sua casa vários amigos.
O Marido foi com um jarro á pipa rodou a chaveta da torneira e o encheu de vinho tinto.
A Esposa colocou na mesa o que tinha, uma Broa, uma Faca e uma Caneca ..... comiam e bebiam, mas a certa altura a Esposa pegou no que restava da Broa e cortando em pequenos pedaços dá a cada filho dizendo
Toma Já Que . Toma Já Que. Toma Já Que. Toma Já Que. Toma Já Que. Toma Já Que. Toma Já Que e assim continuou até ao último filho.
Um dos visitantes questionou a Sra...
Então a Sra deu o mesmo nome a todos os seus filhos e filhas ?
A Sra pausadamente respondeu...
- Já Que não há mais!
Esta história de vida era contada para mim e meus irmãos pelo meu Pai há uns setenta anos.
Na minha Aldeia havia dezenas de fornos onde se cozia a Broa.
Na sede da Aldeia havia um forno comunitário que pertencia à Igreja " Chamado de forno da Poia " porque quem lá ia cozer o Pão pagava uma Poia á Forneira " Poia era um Pão por determinada quantidade de Pães "
Nas Quintas todos tinham um forno e coziam em média uma vez por semana e emprestavam o Pão uns aos outros , uma maneira de terem sempre Pão fresco.
Guardavam um pouco de massa que era o fermento para cozer a próxima fornada e também se trocava o fermento entre os habitantes das Quintas.
Era usual na época ir ao vizinho e pedir emprestado o Nic-Nic " Peneira " e o Emprenhador " Fermento ".
Além da Broa " Pão feito de farinha de Milho com um pouco de mistura de farinha de Centeio " também se cozia de outros cereais que a nossa terra produzia, Trigo, Centeio e Cevada " nao gostava nada de Pão de Cevada " mas quando há fome não há ruim Pão.
Quando se cozia o Pão também se coziam Bolas " umas vezes de Sardinha, outras de Bacalhau e outras com Carne de Porco já com uns dias em Vinho e Alhos ".
Em épocas festivas, Natal, Páscoa e pela festa de Santa Luzia coziam Bolos, Tigelada e assavam as Carnes.
É sempre bom recordar e passar aos mais novos, se eles lerem"
(Silvino Paulino para OLIVEIRA DO HOSPITAL - TERRA DO MEU CORAÇÃO)
(imagem e texto de facebook.com)
Este texto trouxe-me à memória lembranças da minha infância...
Na Quinta da Darnela, Travanca de Lagoa, também havia o forno da aldeia. Era usado por todos os habitantes da Quinta. Todas as crianças gostavam de se reunir no forno ou acompanhar quem ia para os campos trabalhar. Assim, enquanto trabalhavam, os adultos tomavam conta das crianças e estas ajudavam um pouco, consoante a sua idade e conhecimento, aprendendo a realizar as várias tarefas, aprendendo valores pessoais e evitando a existência de creches e infantários. Quando, em criança, ia de férias para a Quinta, adorava ir com a minha avó cozer o pão. Ficavamos todos ansiosos que ela terminasse porque, no final, a minha avó rapava os restos de massa da gamela, juntava açucar e fazia bolinhas doces para todas as crianças. Por vezes iamos apanhar amoras ou e partir pinhões que ela também juntava às bolinhas. Cada familia da aldeia, em dias diferentes, cozia a broa, o pão, bolas de chouriço, bacalhau ou sardinha, ... e repartia sempre com as outras familias para que todos tivessem pão fresco. A minha avó colocava num cesto estes produtos e nós, as crianças, iamos de casa em casa fazer a distribuição. Era uma forma simples e prática de ensinar às crianças a importância da solidariedade e da partilha e de desencorajar a inveja e a ganância. Uma aprendizagem que seria muito útil às crianças de hoje. Foi com gestos como este que ganhei o gosto por dar coisas, principalmente feitas por mim, a todos aqueles que me rodeiam.
Feliz Ano 2020!
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