Linhas e tintas

Domingo, 17 de fevereiro, Teatro Tivoli

Irish Celtic é um Pub, em Cork, Irlanda. A sua história data do princípio dos tempos, e no seu interior encerram-se lendas e objectos que testemunham a história da Ilha Esmeralda, do tempo dos druidas à migração do século XIX. Gerido por Paddy Flyn há demasiadas gerações, está na hora de Diarmuid, seu filho, assumir a gerência. Entre copos de cerveja e whisky e ao som de violinos, gaitas-de-fole, acordeões e das tradicionais flautas celtas (Tin Whistle), Paddy conta-lhe os segredos do povo Celta da Irlanda. Com coreografia de Denise Flynn e Jim Murrihy, ex-bailarinos de Lord of the Dance, IRISH CELTIC recria episódios desta cultura antiga mas ainda viva.
Por isso, aceitem o convite, visitem Irish Celtic e conheçam Paddy e Diarmuid. Fiquem para uma bebida, a apreciar enquanto descobrem as tradições e lendas da Irlanda através das suas danças e canções tão famosas em todo o mundo. Sláinte!

(texto de 

https://www.teatrotivolibbva.pt/pt/event/189/irish-celtic)

Os trabalhos realizados em ponto de arraiolos têm evoluido e modernizado e ultrapassaram os esquemas clássicos.

Encontrei um pedaço de tela guardado há quase trinta anos, adquirido quando manifestei vontade de aprender o ponto de arraiolos e uma colega se disponibilizou para me ensinar mas... vida de professor é assim mesmo e... ambas mudamos de escola antes de começar a aprender.

Quando o encontrei e decidi que finalmente o iria utilizar, a minha filhota, que adora apanha sonhos, pediu que lhe fizesse um.

Adaptei ao tamanho da tela um esquema para ponto cruz encontrado na Net, utilizei apenas restos de lãs de arraiolos que sobraram de outros trabalhos e, a custo zero, satisfiz o seu pedido, utilizei alguns materiais acumulados e realizei uma almofada com um apanha sonhos para o quarto da minha filhota.  

Trabalho concluído!

Estou sempre a tomar a decisão de não iniciar novos projetos enquanto não terminar os que tenho em andamento.

Não consigo respeitar essa decisão.

Quando tenho uma ideia, não resisto... Tenho que a colocar em andamento.

E assim continuo com imensos WIPs em mão. 

Um novo trabalho iniciado!

Este é para a minha filhota e foi ela que escolheu o conjunto das cores! 

Tenho uma grande resistência em deitar fora restos de materiais, mesmo quando "minúsculos".

Quando sobram pequenas pontas de linha ou lã costumo ir juntando para, mais tarde, fazer pegas de cozinha.

Quando comecei a fazer tricot e crochet, a minha mãe deu-me esta ideia, explicando que antigamente se faziam pegas de cozinha e tapetes usando pedaços de diferentes lãs e linhas, a maioria das vezes de peças velhas desmanchadas que assim ainda se tornavam úteis, e forradas com restos de tecidos, geralmente também provenientes de roupas velhas.

Na semana passada, fui buscar alguns desses fios e alguns pedaços de tecido e crochetei pegas como forma de me manter ocupada quando chegava a casa e as dores musculares e o cansaço me obrigavam a parar, ocupando as mãos com um trabalho simples sem grande esforço mental.

Tem sido uma forma de reutilizar pequenos restos de fio e tecido e de realizar pequenos mimos úteis.

Todas já foram distribuídas!

Em geral não gosto de repetir trabalhos, a não ser que a base de trabalho seja a mesma mas algo altere o aspeto do produto final.

Foi assim que no Natal passado realizei um total de 23 presépos de feltro, utilizando o mesmo molde mas variando o jogo de cores.  "Todos iguais, todos diferentes".

O mesmo tem acontecido com os cupcakes em ponto cruz.

O gráfico é muito simles e pequeno, adequado para embelezar pegas e luvas de cozinha, e, alterando as cores, o resultado final é diferente. "Todas iguais, todas diferentes".

Tem sido uma forma de utilizar alguns restos de quadrilé e de linhas e de realizar pequenos mimos úteis.

Luvas para a nossa cozinha verde...

Luvas para a cozinha da minha filhota, também verdes (claro!)...

acompanhadas de um individual com uma deliciosa taça de gelado...

e uma luva azul para a cozinha da minha irmã...

Os gráficos foram retirados da Net...