No aproveitar é que está o ganho!
Umas cambraias, que estavam guardadas há uns anitos, foram transformadas em calças de pijama bem fresquinhas...
Uma camisa do marido, já bastante usada, foi transformada numa blusinha simples, adornada com um picot em crochet, aproveitando linha que sobrou de um trabalho...
Uma túnica comprida, que fazia conjunto com um vestido, apenas usados para ir a um casamento e agora já fora de moda, com algumas alterações, incluindo a aplicação de uma franja, transformou-se numa peça mais moderna...
Hoje, dia 30 de Julho, comemora-se o Dia Internacional do Bordado.
Partilho aqui o meu primeiro trabalho de bordado:
Um conjunto de dois naperons a ponto cruz, riscados no tecido, uma prenda recebida no meu 7ºaniversário que eu adorei e imediatamente bordei ensinada pela minha mãe...
E um quadro bordado quarenta anos mais tarde...
QUANDO OS FILHOS VOAM…
Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho.
Eu mesmo sempre os empurrei para fora.Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.
Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira…
Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…
Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o vôo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…
Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.
Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.
É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós.
É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.
Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.
Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.
Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.
Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase.
Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assustam por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.
E não há estrada mais bela do que essa.
Rubem Alves
(osegredo.com.br)
Finalmente, um cheirinho a férias!
Fim de semana a dois na Assenta...
Jantar na varanda à luz de velas...
Passeio à beira mar ...
Acompanhando o meu fotógrafo...
Pôr do sol...
Amor a Quanto Obrigas - Kristin Hannah
Rumo ao Sonho - Jennifer Donnelly
Duas boas histórias!
Sinopse - Addolorata – mais conhecida como Dolly – sabe que devia sentir-se feliz. Vive em Londres, é apaixonada pelo seu restaurante Little Italy, pelo marido e pela filha pequena. Mas algo não está bem. Dolly parece ter perdido a alegria. A vida familiar caiu na rotina e o restaurante sofre com os sítios da moda. A gota que faz transbordar o copo chega sob a forma de Guy Rochester – um crítico gastronómico influente que arrasa o Little Italy na sua crónica semanal.Desejosa de aventura e com as duras palavras de Guy na cabeça, Dolly faz o impensável. Deixa Londres, o marido e a filha e parte sozinha para umas férias em que planeia reencontrar a alegria que era tão sua até há pouco… antes de a responsabilidade da vida adulta a sufocar e transformar numa mulher quase irreconhecível. É em Veneza que conhece a excêntrica Coco, que lhe vai abrir as portas para o modo de vida veneziano. Enfeitiçada pela cidade, pelos seus labirintos de canais, pontes e piazzas, e arrebatada pelas iguarias de fazer crescer água na boca, Dolly decide ficar até ao final do verão. Na sua busca pelos prazeres mais simples da vida, elabora uma lista das dez coisas que a deixam mais feliz.Mas haverá algum lugar nessa lista para aquilo que deixou para trás? Uma exuberante fusão de cores e sabores pela mão exímia de Nicky Pellegrino, uma das escritoras mais queridas das leitoras portuguesas.
(imagem e texto de fnac.pt)
Adorei!!!
Excelente!!!
Domingos de verão em Sintra.
Palácio de Seteais...
Palácio de Monserrate...
Feira Quinhentista em S. Pedro de Sintra...
Taverna dos Trovadores...
( *** fotos de Victor Pereira)
O tempo dedicado ao descanso aumenta e as produções manuais também.
Mais uma camisola terminada!
Com o mesmo fio da anterior, Caricia frescor.
Conjugação de rosetas e carreiras em crochet, em três cores.
Formada por duas tiras, que se unem no meio da frente e das costas.
O modelo foi inventado por mim, inspirado nesta foto da Net.
Esta blusa/túnica já foi feita o verão passado.
Modelo muito simples, da autoria da Joana Nobre Garcia.
O molde foi retirado da revista Make it nº4.
Pode ser executado por qualquer principiante nas artes da costura, pois não exige grandes conhecimentos.
Fiz esta camisola em crochet, com um fio muito bonito, fácil de trabalhar e fresquinho, Caricia Frescor.
É o mesmo fio com que fiz a camisola amarela em tricot da minha filha.
O modelo é muito simples.
São dois granny squares unidos e com um picot à volta, o qual une os dois quadrados.
Baseei-me nesta foto da Net.
A Alemanha foi colonialista,
A França foi colonialista,
A Inglaterra foi colonialista,
A Holanda foi colonialista,
A Espanha foi colonialista,
A Itália foi colonialista,
Portugal foi colonialista,
Mas SÓ PORTUGAL consegue que os povos dos países por onde andou se manifestem em massa.
SOFRAM com as derrotas de Portugal como se fossem eles próprios os derrotados…
VIBREM com as vitórias de Portugal como se fossem eles próprios os vencedores..
Gritam BEM ALTO:
- GANHÁMOS! GANHÁMOS! GANHÁMOS!
É por tudo isto, por sermos multiculturais, multirraciais, que esta “ Europa da treta “ não nos suporta…
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Uma imagem vale mais que mil palavras.
- “Uma timorense a sofrer por Portugal em 2016, meio milénio após a primeira vela com a Cruz de Cristo ter alcançado o Mar de Banda. E há quem diga que O MUNDO PORTUGUÊS já lá vai...
- Não vêem a vela bem acesa nestes olhos?
- Dizem que é APENAS FUTEBOL. Não!
É muito mais do que isso!
- É RAIZ ANCESTRAL, É PASSADO VIVO, É ESPERANÇA NO FUTURO.
É o assumir de uma IDENTIDADE incompreensivelmente bela e tensa.
É o desejo do BEM personificado na perfeição.”
Rainer Daehnhardt
(www.facebook.com)
O trabalho na escola abrandou e começo a ter algum tempo para descansar e me dedicar aos trabalhos manuais.
Para matar saudades da máquina de costura personalisei toalhas turcas...
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